Meditação

....

Alma Calma:
natividade;
na palma a alma:
da criatividade;

cria, reproduz,
recria, nasce,
dá a luz.

limpa, apaga
codifica
minha mente alaga
purifica
esvazia a mente:
medita
quando de repente
tudo passa...
nada fica.

Link Interessantissimo!!!!!!

Caros leitores, fomos presenteados com um grande acervo de entrevistas
e debates com grandes nomes de quase tudo ;), é o memória roda viva,
no acervo tem arquivos com Tom Jobim, FernandoHenrique Cardoso,
Edgar Morin, josé Saramago, Marilena Chauí, entre outros. pra quem
quiser dar uma conferida ta ae!

http://www.rodaviva.fapesp.br/

Silêncio... um bom momento para conversar, consigo mesmo...

Quarta-feira. 09/10/2008. 00:40

Não escuto nada, posso escutar tudo.

silêncio fragoso, prazer, incomensurável prazer.

parece que o mundo parou...

sintônia.
harmônia.
paz.
tranquilidade.

não há pecado, não há certo, não há errado.

somente a ausência que preenche.


nem frio nem quente;

o universo somente ...

Por do Sol em Icoaraci

Porto de Icoaraci - 18:00
Em Julho de 2008

autoria: Seido Chiba

informações sobre Icoaraci em: http://www.icoaraci.com.br/historia.htm

Auguste Rodin (1840-1917)

Pensamento, palavra e ação.

Dante nos portões do Inferno.

"o fio de ouro da palavra é o pensamento, pensamento é ação, a ação de pensar, agir é a ação do pensamento, o novelo é mais denso do que eu pensava.

Se queres a Paz, prepara-te para a Paz

Sun tzu é um conhecido escritor chinês, sua obra se chama "A Arte da Guerra". Em dado momento diz: "Se queres a paz, prepara-te para a guerra", é interessante refletirmos sobre esse axioma. Se formos parar para analisar a atual conjuntura do status social do bem estar social poderemos ficar além de indignados, confusos. As metas das organizações internacionais como a ONU e a UNESCO são irrevogavelmente corretss no que diz respeito a uma busca pela melhoria da qualidade de vida das pessoas, no entanto o que confunde os filosofos, sociólogos, antropólogos e todos os outros os logos, não são os questionamentos do que falta, nem do que fazer, mas como faze-lo. Missão de Paz, essa palavra provoca uma ambiguidade um tanto dissonante, ou melhor tropas de Paz...

A realidade manifesta em nosso cotidiano denota um série de problemas homéricos consequentes de grandes faltas morais. Sim, a moralidade e a alteridade são conceitos totalmente complexos, contudo a moral a qual me refiro diz respeito a de poucos espertalhões. Decoro, é neste sentido que me refiro a moral, não apenas dos gestores, mas de cada pessoa existente no mundo. Se os fins justificam os meios eu não sei, mas sei que todo homem e toda a mulher tem a capacidade de analisar, por mais rapida e pouco perceptivel que seja essa analise, do que possa ser uma atitude no minimo decorosa. Alguns culparão a larga costa da Educação, e de fato ela tem seus pecados, no entanto é o conjunto de necessidades básicas que influenciam o agir da maioria das pessoas, esse conjunto de necessidades básicas, por sua vez, tem peso nas ações e pensamentos das pessoas, há um grande abismo entre a Tolerância e a compreensão. A carência do suprimento destas necessidades primordiais se refletem no conjunto de idéias e símbolos que fomentamos durante a nossas vidas. Pense caro leitor, até onde a sua moral iria, bom chegaria a um momento em que ela iria falhar, por que, creio que pela falta de uma coisa pouco praticada, a auto-analise. A filosofia e a espiritualidade tão postas de lado tem sua função nesse ponto, conhecer-se é um dos poucos fundamentos que os seres humanos praticam. Basicamente a idéia principal da Paz é conceituada como o bem estar social entre os atores sociais,no entanto, se você não está em Paz consigo mesmo, como poderá estar em Paz com os outros? Portanto como diria Shakespeare, "em vez de esperar que te tragam flores, plante seu jardim e decore a sua alma", não espere que uma organização com um lindo nome venha salvar nosso País da violência, pois ela é intrínseca a nós, seres humanos, a grande diferença é que nós podemos ter o momento de análise, com isso em vez de te armar-te para ir em busca de paz, desarme-se e busque o caminho do meio, com dicernimento, sabendo sempre que suas açoes sempre vão ecoar em escalas que você nem estará vivo para vê-las, pequenas atitudes fazem as grandes obras, as vezes é necessario ceder, para vencer.

Grandes Mestres - São Francisco de Assis

Francesco Bernardone ou São Francisco de Assis foi o fundador da Ordem dos Frades Menores, nasceu na Italia em 26 de setembro de 1871. De familia eminentemente rica, burgueses, após algumas experiências realizou um voto de pobreza, questionava se poderia viver como os pássaros, vivendo livremente, sem apego, vivendo do necessário. Sao Francisco foi para as cruzadas, quando voltou enxergou o mundo com outros olhos, não mais com os olhos do materialismo e da ostentações, mas sob a optica de que todo ser vivo é um irmão, os animais, as plantas, os elementos, enfim, tudo merecia uma devoção, pois tudo é sagrado. Seu ideal era encontrar um ideal para a felicidade através da simplicidade e da caridade, esses dois pressupostos são bem visualizados em alguns de seus textos mais conhecidos como a "Oração de São Francisco e o "Cântico ao Sol".

ORAÇÃO DA PAZ

Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna

“Cântico ao Sol”

“Altíssimo, onipotente, bom Senhor, Teus são o louvor, a glória, a honra E toda a benção. Só a ti, Altíssimo, são devidos; E homem algum é digno De te mencionar.

Louvado sejas, meu Senhor, Com todas as tuas criaturas, Especialmente o Senhor Irmão Sol, Que clareia o dia E com sua luz nos alumia. E ele é belo e radiante Com grande esplendor: De ti, Altíssimo é a imagem.

Louvado sejas, meu Senhor, Pela irmã Lua e as Estrelas, Que no céu formaste claras E preciosas e belas. Louvado sejas, meu Senhor, Pelo irmão Vento, Pelo ar, ou nublado Ou sereno, e todo o tempo Pela qual às tuas criaturas dás sustento.

Louvado sejas, meu Senhor, Pela irmã Água, Que é mui útil e humilde E preciosa e casta. Louvado sejas, meu Senhor, Pelo irmão Fogo Pelo qual iluminas a noite E ele é belo e jucundo E vigoroso e forte.

Louvado sejas, meu Senhor, Por nossa irmã a mãe Terra Que nos sustenta e governa, E produz frutos diversos E coloridas flores e ervas. Louvado sejas, meu Senhor, Pelos que perdoam por teu amor, E suportam enfermidades e tribulações. Bem aventurados os que sustentam a paz, Que por ti, Altíssimo, serão coroados.

Louvado sejas, meu Senhor, Por nossa irmã a Morte corporal, Da qual homem algum pode escapar. Ai dos que morrerem em pecado mortal! Felizes os que ela achar Conformes á tua santíssima vontade, Porque a morte segunda não lhes fará mal!

Louvai e bendizei a meu Senhor, E dai-lhe graças, E servi-o com grande humildade. “

Esses dois Escritos de São Francisco de Assis demonstram com clareza seus votos e seu modelo de vida pregado, o respeito da toda criatura existente, o desapego as coisas materiais, e o bom agir, pois é apenas agindo de bom grado e de coração que poderemos vislumbrar a magnitude do divino. Para a ordem franciscana os votos são a pobreza, a obediência e a castidade, representados simbolicamente pelos três nós feitos nos cordões que amarram suas humildes vestes. No mais é interessantes que possamos aprender com São os ensinamentos deixados por ele, de respeito a natureza, pois como o próprio falava, é nossa divina morada, e nunca esqueçamos que é dando que se recebe, pois parafraseando outro sábio: "Éilogico esperar sorrisos dos outros se nós mesmos não sorrimos"

Forte e Fraternal Abraço a todos

Texto Interessante publicado na Folha de São Paulo em 200, autoria de Paulo Coelho

Num bar em Buenos Aires

Estou com a escritora venezuelana Dulce Rojas, tomando um café em Buenos Aires; discutimos sobre a idéia da paz, que tem andado muito distante do coração humano. Dulce então me conta a seguinte história:

Um rei ofereceu um grande prêmio para o artista que melhor pudesse retratar a idéia da paz. Muitos pintores enviaram seus trabalhos ao palácio, mostrando bosques ao entardecer, rios tranquilos, crianças correndo na areia, arco-íris no céu, gotas de orvalho em uma pétala de rosa.
O rei examinou todo o material que lhe foi enviado, mas terminou selecionando apenas dois trabalhos.
O primeiro mostrava um lago tranquilo, espelho perfeito das montanhas poderosas e do céu azul que o rodeava. Aqui e ali se podiam ver pequenas nuvens brancas, e, para quem reparasse bem, no canto esquerdo do lago existia uma pequena casa, a janela aberta, a fumaça saindo da chaminé – o que era sinal de um jantar frugal, mas apetitoso.
O segundo quadro também mostrava montanhas. Mas estas eram escabrosas, os picos afiados e escarpados. Sobre as montanhas o céu estava implacavelmente escuro, e das nuvens carregadas saiam raios, granizo e chuva torrencial.
A pintura estava em total desarmonia com os outros quadros enviados para o concurso. Entretanto, quando se observava o quadro cuidadosamente, notava-se numa fenda da rocha inóspita, um ninho de pássaro. Ali, no meio do violento rugir da tempestade, estava sentada calmamente uma andorinha.
Ao reunir sua corte, o rei elegeu esta segunda pintura como a que melhor expressava a idéia da perfeita paz.
E explicou:
- Paz não é aquilo que encontramos em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho duro, mas o que permite manter a calma em nosso coração, mesmo no meio das situações mais adversas. Este é o seu verdadeiro e único significado.