domingo, 19 de junho de 2011

Maestro sala



Um misto de maestro e mestre sala
Ou será de mestre-sala e maestro

Que com a batuta abre alas para os versos
Quiçá um poeta vagabundo

Com a pena escreve monolíticos verbetes
incompreensíveis e nauseabundos

Desce a avenida, da rua, até a esquina
pra tomar um cafezinho e reger o seu dia.

A tarde volta a labuta, e bamba, não cansa, vai a luta.
Corre de lá até aqui, explode de um ponto a outro

Como o universo em expansão ele sapateia,
a mente que orquestra, vagueia
em meio ao carnaval, banal, do dia-a-dia.
                            (sic)

Nenhum comentário: