Um misto de maestro e mestre sala
Ou será de mestre-sala e maestro
Que com a batuta abre alas para os versos
Quiçá um poeta vagabundo
Com a pena escreve monolíticos verbetes
incompreensíveis e nauseabundos
Desce a avenida, da rua, até a esquina
pra tomar um cafezinho e reger o seu dia.
A tarde volta a labuta, e bamba, não cansa, vai a luta.
Corre de lá até aqui, explode de um ponto a outro
Como o universo em expansão ele sapateia,
a mente que orquestra, vagueia
em meio ao carnaval, banal, do dia-a-dia.
(sic)
Nenhum comentário:
Postar um comentário