segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sr ponteiro





Essa compulsão ainda vai matar, as horas...
Que vagam sozinhas para qualquer lugar,
Quem mudam as faces, belas, assombrosas
Que olhando o infinito, vêem o espelho quebrar.

Mas que mal soneto do tempo tu lês
Sem inspiração, apenas ludicando a realidade
Sem charuto cubano ou parfum francês
As palavras combinam: tempo e felicidade

Mas que experiência que tens
Se a cada segundo um mistério surge
Ao compasso do alaúde, do arquiteto trovador

Mas quando questiono o ponteiro: Não vens?
Escuto a resposta indigna: O tempo preciso urge .
Para mim e para o senhor também.


Mas o tempo deste terceto 
finda sem ter começado
Porque a inspiração é rápida, o poema está acabado.

(sic)

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